terça-feira, 13 de novembro de 2007

MENSAGENS RECEBIDAS - OBRIGADO AMIGOS

Primo Basílio - Eça de Queiroz (1878)
(é recitado por Arnaldo Antunes na música)

" - Tinha suspirado
Tinha beijado o papel devotamente
Era a primeira vez que lhe escreviam aquelas sentimentalidades
E o seu orgulho dilatado em seu calor amoroso que saía delas
Como um corpo ressequido que se estira num banho tépido
Sentia um acréscimo do estímulo por si mesma
E parecia-lhe que entrava enfim uma existência superiormente interessante
Onde cada hora tinha o seu intuito diferente
Cada passo conduzia um êxtase
E a alma se cobria de um luxo radioso de sensações."

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Nenhum reconhecimento externo vai substituir
a alegria de poder ser você mesmo:
"status" é comprar coisas que você não quer
com o dinheiro que você não tem a fim de
mostrar para gente que você não gosta uma
pessoa que você não é.

Nada tem graça se não for bom para o seu corpo,
leve para o seu espírito e
agradável para o seu coração



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Na primeira noite eles se aproximam
e roubam uma flor do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem;
pisam as flores, matam nosso cão,
e não dizemos nada.
Até que um dia, o mais frágil deles
entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a luz, e,
conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E... já não podemos dizer nada.

(De Eduardo Alves da Costa) -
Atribuído a Bertolt Brecht e Vladimir Maiakóvski

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E se decidíssemos ter a mente cheia de borboletas cor-de-rosa?

E se decidísssemos ser a primeira GERAÇÃO BORBOLETA?

Vocês talvez conheçam a teoria determinista do caos do climatólogo Edward Lorenz, difundida pela mídia com o nome de Efeito Borboleta: uma borboleta que bate as asas no Brasil pode desencadear um ciclone do outro lado do mundo. Então imagine o efeito de uma infinidade de borboletas. De dez, cem, mil, milhões de borboletas! Cor-de-rosa. Todas cor-de-rosa...

Desejo-lhe bom vento, borboleta.
E, principalmente, uma vida boa, uma vida bela..."

(Dominique Glocheux)



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Quando tiver algum problema, faça alguma coisa!

Se não puder passar por cima, passe por baixo, passe através, dê a volta, vá pela direita, vá pela esquerda.

Se não puder obter o material certo, vá procurá-lo.

Se não puder encontrá-lo, substitua-o.

Se não puder substituí-lo, improvise.

Se não puder improvisar, inove.

Mas, acima de tudo, faça alguma coisa!

Há dois gêneros de pessoas que nunca chegam a lugar nenhum: as que não querem fazer nada e as que só inventam desculpas.



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This I wrote a long back...but suits you too...!!

Your eyes are lovely,charming and beautiul...
A perfect fit for your face...!!!
Like morning dews on the grassy land...
Which adds in it glory and grace...!!!

The gesture of yours,makes you divine
and awesome is the way you shy...!!
I wouldn't expect anything much....
Than just being apple of your eye...!!

%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%

Na minha tela ... acontece
Um anjo que me aparece
Angel Life simplesmente
Que pessoa tão querida
Es então Anjo da vida
Que recebo alegremente



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A partir de hj seja responsável por sua felicidade....Olhe as maravilhas da Natureza, escute uma canção favorita, tome reconfortantes banhos e encontre prazer nos mais variados e simples gestos....A partir de hj aprenda algo novo, experimente coisas diferentes, saboreie com gosto tudo que a Vida tem para oferecer....Mude o que quiser e o que puder mudar...o restante, deixe simplesmente passar....então é isso...só por hj MUDE algo em vc.....

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Simone de Beauvoir

Renunciar ao amor parecia-me tão insensato como desinteressarmo-nos da saúde porque acreditamos na eternidade.

Simone de Beauvoir

Simone Lucie-Ernestine-Marie Bertrand de Beauvoir, melhor conhecida como Simone de Beauvoir (Paris, 9 de janeiro de 1908 — Paris, 14 de abril de 1986), foi uma escritora, filósofa existencialista e feminista francesa.

A mais velha de duas filhas de Georges de Beauvoir, um advogado, e Françoise Brasseur, Simone mais tarde optou por se livrar de suas origens burguesas. Sua primeira moradia em Paris foi no boulevar Raspail. Filha exemplar e aluna brilhante no Curso Désir, teve uma infância tranqüila e marcada pela dedicação aos estudos.

Na escola, estava sempre em primeiro lugar, junto com a amiga Elizabeth Mabille ("Zaza"), com quem teve uma relação de muitos anos que foi abruptamente rompida com a morte precoce de Zaza. Simone narrou esse episódio de sua vida, posteriormente, em seu primeiro livro autobiográfico, Memórias de Uma Moça bem-comportada, em que critica os valores burgueses.

Conheceu Jean-Paul Sartre na Sorbonne, no ano de 1929, e logo uniu-se estreitamente ao filósofo e a seu círculo, criando entre eles uma relação polêmica (foi uma relação "aberta", pois o casal tinha experiências amorosas com terceiros) e fecunda, que lhes permitiu compatibilizar suas liberdades individuais com sua vida em conjunto.

Foi professora de filosofia até 1943 em escolas de diferentes localidades francesas, como Ruão e Marselha.

[editar] Obra

As suas obras oferecem uma visão sumamente reveladora de sua vida e de seu tempo.

Em seu primeiro romance, A convidada (1943), explorou os dilemas existencialistas da liberdade, da ação e da responsabilidade individual, temas que abordou igualmente em romances posteriores como O sangue dos outros (1944) e Os mandarins (1954), obra pela qual recebeu o Prêmio Goncourt e que é considerada a sua obra-prima.

As teses existencialistas, segundo as quais cada pessoa é responsável por si própria, introduzem-se também em uma série de quatro obras autobiográficas, além de Memórias de uma moça bem-comportada (1958), destacam-se A força das coisas (1963) e Tudo dito e feito (1972).

Entre seus ensaios críticos cabe destacar O Segundo Sexo (1949), uma profunda análise sobre o papel das mulheres na sociedade; A velhice (1970), sobre o processo de envelhecimento, onde teceu críticas apaixonadas sobre a atitude da sociedade para com os anciãos; e A cerimônia do adeus (1981), onde evocou a figura de seu companheiro de tantos anos, Sartre.

Dá-me a tua mão - Clarice Lis - Linda!!!!!!!!!!!!

Dá-me a tua mão:
Vou agora te contar
como entrei no inexpressivo
que sempre foi a minha busca cega e secreta.


De como entrei
naquilo que existe entre o número um e o número dois,
de como vi a linha de mistério e fogo,
e que é linha sub-reptícia.


Entre duas notas de música existe uma nota,
entre dois fatos existe um fato,
entre dois grãos de areia por mais juntos que estejam
existe um intervalo de espaço,
existe um sentir que é entre o sentir
- nos interstícios da matéria primordial
está a linha de mistério e fogo
que é a respiração do mundo,
e a respiração contínua do mundo
é aquilo que ouvimos
e chamamos de silêncio.
:
Vou agora te contar
como entrei no inexpressivo
que sempre foi a minha busca cega e secreta.


De como entrei
naquilo que existe entre o número um e o número dois,
de como vi a linha de mistério e fogo,
e que é linha sub-reptícia.


Entre duas notas de música existe uma nota,
entre dois fatos existe um fato,
entre dois grãos de areia por mais juntos que estejam
existe um intervalo de espaço,
existe um sentir que é entre o sentir
- nos interstícios da matéria primordial
está a linha de mistério e fogo
que é a respiração do mundo,
e a respiração contínua do mundo
é aquilo que ouvimos
e chamamos de silêncio.

terça-feira, 25 de setembro de 2007

Tatuados - Silvia Schmidt



Hei de deitar-me um dia no teu leito,
Hei de te olhar nos olhos, a sorrir,
Hei de dizer - sem medo e sem fingir -
De quantos sonhos meu amor é feito.

Tu me olharás, ardendo-te em desejo,
E atrairás meu corpo para o teu.
Hei de sentir-te finalmente meu,
Hás de sugar-me a alma com teu beijo.

Nós perderemos a noção do tempo,
Nós ouviremos o soprar do vento,
Cantando nosso amor em prosa e verso.

Seremos força viva no presente,
Seremos água e sede eternamente,
Tatuados para sempre no universo.

A VIDA E O AMOR

Às vezes as pessoas que amamos nos magoam, e nada podemos fazer
senão continuar nossa jornada com nosso coração machucado.
Às vezes nos falta esperança, mas alguém aparece para nos confortar.
Às vezes o amor nos machuca profundamente,
e vamos nos recuperando muito lentamente dessa ferida tão dolorosa.
Às vezes perdemos nossa fé, então descobrimos que precisamos acreditar,
tanto quanto precisamos respirar, é nossa razão de existir.
Às vezes estamos sem rumo, mas alguém entra em nossa vida,
e se torna o nosso destino.


Às vezes estamos no meio de centenas de pessoas,
e a solidão aperta nosso coração pela falta de uma única pessoa.
Às vezes a dor nos faz chorar, nos faz sofrer, nos faz querer parar de viver,
até que algo toque nosso coração, algo simples como a beleza de um por do sol,
a magnitude de uma noite estrelada,
a simplicidade de uma brisa batendo em nosso rosto,
é a força da natureza nos chamando para a vida.
Você descobre que as pessoas que pareciam ser sinceras
e receberam sua confiança, te traíram sem qualquer piedade.


Percebe que não há como distinguir os bons e os maus,
pois poucos nascem assim, a vida é que os torna melhores ou piores,
pelas tristezas e felicidades que passaram e experiências vivenciadas.
É como se a vida fosse formada por corações e cruzes,
onde os corações representam nossos momentos felizes,
o carinho e amor que recebemos, e as cruzes são nossas dores,
decepções, sofrimentos, momentos ruins pelos quais passamos.


Então você poderá entender que alguns de nós vivenciaram
pouquíssimas cruzes e muitos corações o que fará com que
essas pessoas tenham muito mais amor a transmitir,
outras passaram pelo contrário e são predominantemente frias, insensíveis,
buscam coisas materiais, acreditam que os fins justificam os meios,
com essas é preciso ter cuidado, alguns podem mudar e melhorar,
outros podem mudar você e trazê-lo para a realidade deles.


Assim ao conhecer alguém preste atenção no caminho que essa pessoa percorreu.
Não deixe de acreditar no amor, mas certifique-se de estar entregando
seu coração para alguém que dê valor aos mesmos sentimentos que você dá,
manifeste suas idéias e planos, para saber se vocês combinam,
esteja aberto a algumas alterações, mas jamais abra mão de tudo,
pois se essa pessoa te deixar, então nada irá lhe restar.


Aproveite ao máximo seus momentos de felicidade,
quando menos esperamos iniciam-se períodos difíceis em nossas vidas.
Tenha sempre em mente que às vezes tentar salvar um relacionamento,
manter um grande amor, pode ter um preço muito alto
se esse sentimento não for recíproco, pois em algum outro momento
essa pessoa irá te deixar e seu sofrimento será ainda mais intenso,
do que teria sido no passado.


Pode ser difícil fazer algumas escolhas, mas muitas vezes isso é necessário,
existe uma diferença muito grande entre conhecer o caminho e percorrê-lo.
Não procure querer conhecer seu futuro antes da hora,
nem exagere em seu sofrimento,
esperar é dar uma chance à vida para que ela
coloque a pessoa certa em seu caminho.


A tristeza pode ser intensa, mas jamais será eterna.
A felicidade pode demorar a chegar,
mas o importante é que ela venha para ficar
e não esteja apenas de passagem, como acontece
com muitas pessoas que cruzam nosso caminho.

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

LEMBRAR TODOS OS DIAS!!

Ensinamento primordial para a vida:


Se você tem uma vida ruim,


é um problema seu e não do outro;


portanto, se você não está feliz,


busque a felicidade dentro de você.


Acreditar que sua infelicidade está fora de você


é mentir para si próprio.

domingo, 9 de setembro de 2007

lições para ser feliz.

De tudo o que fazemos na vida ficam apenas algumas lições:

A certeza de que estamos todos em processo de aprendizagem...

A convicção de que precisamos uns dos outros...

A certeza de que não podemos deter o passo...

A confiança no poder de renovação do ser humano.

Portanto, devemos aproveitar as adversidades para cultivar virtudes.

Fazer dos tropeços um passo de dança.

Do medo um desafio.

Dos opositores, amigos.

E retirar, de todas as circunstâncias, lições para ser feliz.

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Pablo Neruda (Últimos Poemas)

Se cada dia cai

Se cada dia cai, dentro de cada noite,
há um poço
onde a claridade está presa.

há que sentar-se na beira
do poço da sombra
e pescar luz caída
com paciência.

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

by bubi by cleo

oiiiiiiiiiiiiiii
criatura adorável...!!!!
beijo profundo
como um beijo
da alma do mundo..

olá pessoa amável
um abraço apertado
como um laço de fita
do cantinho do céu...

by cleo

Teorias cheirando a mofo

Preconceito

Mesmo que eu tenha de viajar

Mares da vida

Visões do presente e lembranças inocentes

Em busca de saída

Reconhecem meu nome, meu cheiro, a cor dos meus olhos?

Abram o coração, fachadas cativas....

By cleo

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

OS MAIS BELOS TRECHOS DE PESSOA

Um espectador de mim mesmo,
Eu tenho que ter o melhor espetáculo
que posso. E assim me construo a ouro
e sedas. Em salas supostas, invento palco,
Cenário para viver o meu sonho
Entre luzes brandas e músicas invisíveis.

Fernando Pessoa


Nada me prende a nada.
quero cinquenta coisas ao mesmo tempo.
anseio com uma angústia de fome de carne
o que não sei que seja -
definidamente pelo indefinido...

Fernando Pessoa-Álvaro de Campos
(Lisbon Revisited)

Não sei quantas almas tenho.
Cada momento mudei.
Continuamente me estranho.
Nunca me vi nem acabei.
De tanto ser, só tenho alma.

Fernando Pessoa - Ricardo Reis

Se achar que precisa voltar, volte!
Se perceber que precisa seguir, siga!
Se estiver tudo errado, comece novamente.
Se estiver tudo certo, continue...
Se sentir saudades, mate-a!
Se perder um amor, não se perca!
Se achá-lo, segure-o.
Circunda-te de rosas, ama, beba e cala.
O mais, é nada!

terça-feira, 4 de setembro de 2007

terça-feira, 28 de agosto de 2007

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

BY CHIP!

"Quem sabe voce possa, agora, começar a apoiar seus sentimentos como legitimos, e a confiar mais neles. E quando fizer qualquer coisa, que não seja esperando o outro gostar ou agradecer, mas seja só pela satisfação de realizar sua própria vontade. Simples, né?
Você vai ver como a independencia vai tornar sua vida muito mais simples, sem preocupação com a aprovação dos outros, sem ter que ser adivinho do que o mundo espera, pra ser leitor do próprio coração.
Se isso é caridade? Claro que é! Porque aí eu sei que o que eu vou dar ao mundo vai sair de mim mesmo, do meu sentimento, da minha razão, vai ser uma doação real de alma para alma, com toda a intensidade, com todo o entusiasmo de estar fazendo algo que vem de dentro de mim, que não vem de ninguém falar ou achar."

domingo, 26 de agosto de 2007

By Bubi

oii te calquei, de colei teu blog vôo ocultando nuvens..para bem além do puro binarismo...ainda tacanha lógica do mundo!

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

MAIS JOJO!!!!!!!!!!!!! BOM D+

Vamos todos morar dentro de uma casinha toda feita de lugar-comum para permanecermos inquestionados, inquestionando o mundo à nossa volta! Que tal uma vida imersa na inércia do pensamento... ahh, que vontade de me calar pra sempre. É tão mais fácil seguir o mapa pronto da festa, é mais simples existir sendo um ser binário que não aprende a informação, absorve-a através de "comos", não de "porques", segue assim até morrer.. e por que não morrer? Opa, "porque" é coisa demais pra nós que temos dor de cabeça nos fins de noite. Tibum - mergulho no vazio da cabeça, leio meu jornal.
*****jojonowa's fotolog


¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨

as vezes, quando o barulho é muito
não ouço nada entre as mil palavras
e nesse pedaço de tempo, vento
de um cheio tão vazio, rio
o mundo fica exatamente,
completamente, totalmente,
tudo absolutamente igual
a absolutamente nada
TUDO igual a NADA

¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨

As pessoas adoram suas bagagens. Nunca sabem quando é hora de largar todo o excesso pra deixar que novas coisas encontrem um lugarzinho. É. É um grande problema. Às vezes eu fujo. Quiçá, toda noite. Fujo, em pensamento, pra um lugar novo. Novo pra mim. Um lugar daqueles que pode ou não ter flores e jardins, que pode ou não ter espaço, que pode chover, pode nublar, pode ser tudo; enfim, um lugar. Nesse lugar, que tudo pode ser, posso eu ser tudo com ele. É lá que eu queria estar enquanto escrevo. Porque lá - eu sei - ninguém vai me julgar de acordo com as pequenas coisas que guardam de mim. Coisas que nem mesmo eu garanto terem sido minhas. Lá eles não guardam nada, eu acho. Às vezes eu volto. Acabo me envolvendo com a vida que tenho. A vida que gosto de ter, talvez por tanto gostar de ser. Mas, ao voltar, volto à incompreensão que parece inerente a mim. Será mesmo que é pra ser assim? Quero poder começar em branco. Quero poder ser tudo o que eu sou, sem ser lido por tudo o que fui. Já não sou quem eu era. Eu, principalmente. Eu, que sou tão reciclável. Eu, que mantenho a carcaça, mas que, sendo a inflamável caldeira que sou, não posso nunca ser um só.

Eu, que tanto tenho a dizer. Como é que podem me calar com esse conceito guardado, cheirando a mofo, cheio de pó e mistério, obsoleto em absoluto. Eles e suas bagagens. Hoje decidi jogá-las fora, as minhas, mesmo que tenha de viajar um dia. Levarei comigo só as impressões do presente e as leves lembranças que flutuam inocentes, mas que não pesam, preconceituosas, quando me lembro de quem quer que nelas esteja. Insisto em dizer: Sabem meu nome, a cor dos meus olhos... sabem quem sou? Abram suas malas. Vejam quem lá está. É, é bem fácil julgar.

jojo

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

JOJONOWA!!!!!!!!!!!!!!

-JoJo Pequeno-- By Jojonowa

O garoto de pernas curtas descobriu que podia alcançar o céu com um simples olhar. Nunca mais se sentiu distante do infinito. As descobertas de um homem transformam seu mundo, fermentam o olhar, esticam suas pernas. O homem é o arranha-céus de suas eternas descobertas. E nada mais ao seu redor é o mesmo; não é possível, depois de alcançar o céu, olhar para os homens da mesma forma. O garoto conhece os medos do homem, suas aflições, olha no olho de cada um e extrai, de sua essência, aquilo que faz deles mais do que eles próprios imaginam ser. O garoto agora caminha entre gigantes, junto aos homens, junto aos erros, junto aos medos, junto ao passado; reflexo do que ele é. Caminha enorme para frente, rumo a si.
*****

--JoJo passatempo--

poemar. um bom passa-tempo
enquanto o tempo não passa...

beijar. o tempo atravessa o lábio
e se dispersa tão depressa
no espaço contido do abraço
que sempre me trás de volta a poemar
que me trás de volta a esperar
pelo próximo passa-tempo...

quero um passa-tempo
que faça o tempo parar...

*****
--JoJo Descalço--

Por onde será que andam aqueles meus velhos sapatos. Onde será que foram caminhar. Já não acompanham meus passos há tanto tempo que podem estar mesmo em qualquer lugar. Fico imaginando seus passos, seus barulhos e buracos, seus laços que insistiam em desamarrar. Ai, aqueles sapatos, me fizeram companhia na beira do mar, na longa ponte que atravessava meus dias, na melodia do meu caminhar, nas estradas de poeira, nos tropeços de quando eu dava bobeira, no silencio dos degraus da madrugada e no pé da sua cama macia; altar daquele doce amar. Engraçado. Sempre que chego até aqui, esqueço dos sapatos... fico pensando nas nossas noites, sonhando sobre os sonhos daquele lugar, daquela cama, daquele nosso doce amar.
*****

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Let´s go! Paulo Leminsk

Paulo Leminsk



Amor Bastante


quando eu vi você
tive uma idéia brilhante
foi como se eu olhasse
de dentro de um diamante
e meu olho ganhasse
mil faces num só instante

basta um instante
e você tem amor bastante

um bom poema
leva anos
cinco jogando bola,
mais cinco estudando sânscrito,
seis carregando pedra,
nove namorando a vizinha,
sete levando porrada,
quatro andando sozinho,
três mudando de cidade,
dez trocando de assunto,
uma eternidade, eu e você,
caminhando junto

sexta-feira, 3 de agosto de 2007

NIETZSCHE! CONHECER DE TUDO UM POUCO!!!!!!!

Ninguém pode construir em teu lugar


as pontes que precisarás passar,


para atravessar o rio da vida


- ninguém, exceto tu, só tu.


Existem, por certo, atalhos sem números,


e pontes, e semideuses que se oferecerão


para levar-te além do rio;


mas isso te custaria a tua própria pessoa;


tu te hipotecarias e te perderias.


Existe no mundo um único caminho


por onde só tu podes passar.


Onde leva? Não perguntes, segue-o


bjux

quinta-feira, 2 de agosto de 2007

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

OTIMISMO ! QUE RECLAMAR NÃO TÁ COM NADA!!!!!!!!!!!!

OTIMISMO

OLHA no teu jardim as rosas entreabertas,
e nunca as pétalas caídas;


OBSERVA em teu caminho a distância vencida
e nunca o que falte ainda;


GUARDA do teu olhar os brilhos de alegria
e nunca as névoas de tristezas;



RETÉM da tua voz risadas e canções
e nunca os teus gemidos;


CONSERVA em teus ouvidos as palavras de amor
o nunca as de ódio;

GRAVA em tua pupila o nascer das auroras
e nunca os teus poentes;

CONSERVA no teu rosto as linhas do sorriso
e nunca os sulcos do teu pranto;


CONTA aos homens as cores das tuas primaveras
e nunca as tempestades do verão;


CONSERVA da tua face apenas as carícias,
esquece as bofetadas;

GUARDA de teus pés os passos retos e puros,
esquece os transviados;


CONSERVA de tuas mãos as flores que ofertaram,
esquece os espinhos que ficaram;


GUARDA em teus lábios as mensagens bondosas,
esquece as maldições;


RELEMBRA com prazer as tuas escaladas,
esquece o prazer fútil das descidas;

RETÉM os dias em que fostes água limpa,
esquece as horas em que foi brejo;


CONTA e mostra as medalhas das tuas vitórias,
esquece as cicatrizes das derrotas;

OLHA de frente o sol que existe em tua vida,
esquece a sombra que fica atrás;


*A flor que desabrocha é bem mais importante
do que mil pétalas caídas;
*E só um olhar de amor pode levar consigo calor
para aquecer muitos invernos;
*A bondade é mais forte em nós e dura muito mais do que o mal
que nós mesmos praticamos;

terça-feira, 31 de julho de 2007

AUTO-ESTIMA Arlene Barnak

Ter auto-estima é valorizar quem você é
Arlene Barnak


Comece a dar importância às próprias qualidades e coloque-as em prática o quanto antes. Em relação aos defeitos, não os ignore: aceite-os e, com paciência e amor por si mesmo, poderá transformá-los.

**Como saber se a nossa auto-estima está em baixa?
Os sinais são sentimentos de insegurança, de indecisão, de frustração, de inferioridade quanto a gente se compara com alguém, de não saber o que é melhor para si.

**Esses sentimentos são muito comuns na maioria das pessoas. Por quê?
Nossa cultura tem certos padrões – de moda, de beleza, de comportamentos – em que a gente se baseia para se sentir aceitos e valorizados. Então, quando não nos enquadramos dentro daquilo, vem a insegurança. A educação que recebemos nos mostra como ser melhores, mas muitas vezes entendemos certos valores como uma exigência de perfeição e acabamos nos cobrando perfeição. Tentamos ser quem a gente não é para agradar aos outros e a nós mesmos.

**Como lidar com isso?
Desenvolver a auto-estima é um caminho de autoconhecimento. É descobrir quem a gente realmente é e se gostar, se valorizar. Para isso é preciso olhar dentro de nós e perceber nossa beleza interior, qualidades, talentos, o que temos a oferecer. E reconhecer também aquilo de que a gente não gosta, as imperfeições, fraquezas e negatividades.

**Ao tentar descobrir quem a gente realmente é, não há risco de confundir com quem a gente gostaria de ser – tomar outra pessoa como modelo, por exemplo?
Autoconhecimento é um caminho para toda a vida. Pode haver, sim, uma fase em que a gente se identifica com alguém. Mas, na verdade, as qualidades que reconhecemos nos outros, de alguma maneira, têm a ver com as nossas. O que admiramos fora também existe dentro de nós, mas talvez de uma outra forma, com uma expressão diferente que vamos descobrir qual é. Já o que não tiver a ver conosco, certamente não vai se encaixar, não poderá ser sustentado.

**Ter auto-estima, então, significa desenvolver nossas qualidades?
Sim. É preciso conhecer os aspectos divinos que existem dentro de todos nós, mostrá-los, usá-los. Ao fazer isso, obtemos o reconhecimento dos outros – o que anima e estimula. O problema é que, muitas vezes, a gente não ousa expressar o que temos de melhor com medo do que os outros possam pensar.

**Como se começa a mudar o que a gente não gosta?
Com uma decisão, uma escolha. É como dizer para si mesmo: ‘eu escolho ser diferente e me comprometo com isso”. Mas a mudança leva tempo e não se pode ter pressa. É preciso observar-se para ver como funciona aquilo de que a gente não gosta, assumindo a responsabilidade por ser daquele jeito.

**Dê um exemplo de como isso funciona.
Vamos supor que uma pessoa seja estourada, do tipo que chuta o balde com os outros. No início, ela só consegue se dar conta do seu comportamento depois que já discutiu. Mas, como já está se observando, em vez de culpar o outro ou justificar-se, ela vai perceber qual foi sua responsabilidade naquilo. Conforme ela pratica a observação, chegará a um ponto em que percebe o que está sentindo antes de discutir – e aí, talvez consiga evitar uma atitude agressiva.

**Ela poderá não chutar o balde como sempre, mas estará sentindo raiva do mesmo jeito?
Sim, mas pelo menos não terá repetido o comportamento que quer mudar. O primeiro passo é se controlar para não recair no que não se gosta. Conforme se abre mão dos pensamentos e atitudes, o sentimento vai mudando lentamente. Transformação é isso: observação, aprendizado, paciência. É usar o que temos de melhor para lidar com aquilo de que não gostamos. É ser a nossa própria mãe, o próprio professor, o melhor amigo.

segunda-feira, 30 de julho de 2007

RUBEM ALVES

Solidão é uma ilha com saudade de barco.

Saudade é quando o momento tenta fugir da lembrança
para acontecer de novo e não consegue.

Lembrança é quando, mesmo sem autorização,
seu pensamento reapresenta um capítulo.

Autorização é quando a coisa é tão importante que só dizer "eu deixo" é pouco.

Pouco é menos da metade.

Muito é quando os dedos da mão não são suficientes.

Desespero são dez milhões de fogareiros acesos dentro de sua cabeça.

Angústia é um nó muito apertado bem no meio do sossego.

Agonia é quando o maestro de você se perde completamente.

Preocupação é uma cola que não deixa o que ainda não aconteceu
sair de seu pensamento.

Indecisão é quando você sabe muito bem o que quer
mas acha que devia querer outra coisa.

Certeza é quando a idéia cansa de procurar e pára.

Intuição é quando seu coração dá um pulinho no futuro e volta rápido.

Pressentimento é quando passa em você o trailer de um filme
que pode ser que nem exista.

Renúncia é um não que não queria ser ele.

Sucesso é quando você faz o que sempre fez só que todo mundo percebe.

Vaidade é um espelho onisciente, onipotente e onipresente.

Vergonha é um pano preto que você quer pra se cobrir naquela hora.

Orgulho é uma guarita entre você e o da frente.

Ansiedade é quando sempre faltam 5 minutos para o que quer que seja.

Indiferença é quando os minutos não se interessam por nada em especial.

Interesse é um ponto de exclamação ou de interrogação no final do sentimento.

Sentimento é a língua que o coração usa quando precisa mandar algum recado.

Raiva é quando o cachorro que mora em você mostra os dentes.

Tristeza é uma mão gigante que aperta seu coração.

Alegria é um bloco de Carnaval que não liga se não é Fevereiro...

Felicidade é um agora que não tem pressa nenhuma.

Amizade é quando você não faz questão de você e se empresta pros outros.

Decepção é quando você risca em algo ou em alguém um xis preto ou vermelho.

Desilusão é quando anoitece em você contra a vontade do dia.

Culpa é quando você cisma que podia ter feito diferente,
mas, geralmente, não podia.

Perdão é quando o Natal acontece em outra ápoca do ano.

Desculpa é uma frase que pretende ser um beijo.

Excitação é quando os beijos estão desatinados pra sair de sua boca depressa.

Desatino é um desataque de prudência.

Prudência é um buraco de fechadura na porta do tempo.

Lucidez é um acesso de loucura ao contrário.

Razão é quando o cuidado aproveita que a emoção está dormindo
e assume o mandato.

Emoção é um tango que ainda não foi feito.

Ainda é quando a vontade está no meio do caminho.

Vontade é um desejo que cisma que você é a casa dele.

Desejo é uma boca com sede.

Paixão é quando apesar da palavra "perigo" o desejo chega e entra.

Amor é quando a paixão não tem outro compromisso marcado. Não.
Amor é um exagero... também não. É um "desadoro"... Uma batelada?
Um exame, um dilúvio, um mundaréu, uma insanidade, um destempero,
um despropósito, um descontrole, uma necessidade, um desapego?
Talvez porque não tivesse sentido, talvez porque não houvesse explicação,
esse negócio de amor não sei explicar...


domingo, 29 de julho de 2007

ELEGÂNCIA DO COMPORTAMENTO - VAMOS PRATICAR?

A ELEGÂNCIA DO COMPORTAMENTO
(AUTOR DESCONHECIDO)


Existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isso, esteja cada vez mais rara:

a elegância do comportamento.

É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange bem mais do que

dizer um simples obrigado diante de uma gentileza.
É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de dormir e que

se manifesta nas situações mais prosaicas, quando não há festa alguma nem fotógrafos

por perto.

É uma elegância desobrigada.

É possível detectá-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam.
Nas pessoas que escutam mais do que falam. E quando falam, passam longe da fofoca,

das pequenas maldades ampliadas no boca a boca.

É possível detectá-la nas pessoas que não usam um tom superior de voz ao se dirigir a

frentistas, por exemplo. Nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque não

sentem prazer em humilhar os outros.

É possível detectá-la em pessoas pontuais. Elegante é quem demonstra interesse por
assuntos que desconhece, é quem presenteia fora das datas festivas, é quem cumpre

o que promete e, ao receber uma ligação, não recomenda à secretária que pergunte antes

quem está falando e só depois manda dizer se está ou não está.

Oferecer flores é sempre elegante.


É elegante não ficar espaçoso demais.
É elegante você fazer algo por alguém, e este alguém jamais saber o que você teve

que se arrebentar para o fazer... porém, é elegante reconhecer o esforço, a amizade

e as qualidades dos outros.

É elegante não mudar seu estilo apenas para se adaptar ao outro.
É muito elegante não falar de dinheiro em bate-papos informais.
É elegante retribuir carinho e solidariedade.
É elegante o silêncio, diante de uma rejeição...

Sobrenome, jóias e nariz empinado não substituem a elegância do gesto.
Não há livro que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo,

a estar nele de uma forma não arrogante.


É elegante a gentileza.

Atitudes gentis falam mais que mil imagens...
Abrir a porta para alguém é muito elegante...
Dar o lugar para alguém sentar... é muito elegante...
Sorrir sempre é muito elegante e faz um bem danado para a alma...
Oferecer ajuda... é muito elegante...
Olhar nos olhos ao conversar é essencialmente elegante...

Pode-se tentar capturar esta delicadeza natural pela observação,

mas tentar imitá-la é improdutivo. A saída é desenvolver em si mesmo

a arte de conviver, que independe de status social:
Se os amigos não merecem uma certa cordialidade, os desafetos é que não irão desfrutá-la.

terça-feira, 24 de julho de 2007

SEJA O CISNE - LET´S GO!!!!!!!!!!!

Seja o Cisne
Roberto Shinyashiki


Talvez o maior desafio da vida moderna seja sermos nós mesmos em um mundo que insiste em modelar nosso jeito de ser. Querem que deixemos de ser como somos e passemos a ser o que os outros esperam que sejamos.


Aliás, a própria palavra "pessoa" já é um convite para que você deixe de ser você. "Pessoa" vem de "Persona", que significa "máscara". É isso mesmo: coloque a máscara e vá para o trabalho. Ou vá para a vida com a sua máscara. Talvez o sentido do elogio: "Fulano é uma boa pessoa", signifique na verdade: "Ele sabe usar muito bem a sua máscara social".


Mas qual o preço de ser bem adaptado?


O número de depressivos, alcoólatras e suicidas aumenta assustadoramente. Doenças de fundo psicológico como síndrome do pânico e síndrome do lazer não param de surgir. Dizer-se estressado virou lugar-comum nas conversas entre amigos e familiares. Esse é o preço. Mas pior que isso é a terrível sensação de inadequação que parece perseguir a maioria das pessoas. Aquele sentimento cristalino de que não estamos vivendo de acordo com a nossa vocação.


E qual o grande modelo da sociedade moderna?


Querer ser o que a maioria finge que é. Querer viver fazendo o que a maioria faz. É essa a cruel angústia do nosso tempo: o medo de ser ultrapassado em uma corrida que define quem é melhor, baseada em parâmetros que, no final da pista, não levam as pessoas a serem felizes.


Quanta gente nós não conhecemos, que vive correndo atrás de metas sem conseguir olhar para dentro da sua alma e se perguntar onde exatamente deseja chegar ao final da corrida?


A maior parte das terapias prega que as pessoas não olham para dentro de si com medo de encontrar a sua sombra. Porém, na verdade, elas não olham para dentro de si por medo de encontrar sua beleza e sua luz. O que assusta é o receio de se deparar com a sua alegria de viver, e ser forçado a deixar para trás um trabalho sem alegria. Mas sejamos francos: para quê manter um trabalho sem alegria? Só para atender às aspirações da sociedade?


Basta voltar os olhos para o passado para ver as represálias sofridas por quem ousou sair dos trilhos, e, mais que isso, despertou nas pessoas o desejo de serem elas mesmas. Veja o que aconteceu a John Lennon, Abraham Lincoln, Martin Luther King, Isaac Rabin. É muito perigoso não ser adaptado!


Essa mesma sociedade que nos engessa com suas regras de conduta, luta intensamente para fazer da educação um processo de produção em massa.


Porque as pessoas que vivem como máquinas não questionam a própria sociedade.


A maioria das nossas escolas trabalha para formar estudantes capazes de passar no vestibular. São poucos os educadores que se perguntam se estão formando pessoas para assumirem a sua vocação e a sua forma de ser.


As escolas de música ensinam com os mesmos métodos as mesmas músicas. Quase todas querem formar covers de Mozart ou covers dos Beatles. É raro um professor com voz dissonante que diga para seus alunos: "Aqui você vai aprender idéias, para liberar o músico que existe dentro de você".


Os MBA's, tão na moda, na sua maioria, usam os mesmos livros, dão as mesmas aulas, com o objetivo não explicitado de formar covers do Jack Welch ou do Bill Gates. O que poucos sabem é que nenhum dos dois fez MBA. Bill Gates, muito ao contrário disso, abandonou a idolatrada Harvard para criar uma empresa na garagem, que se transformou na poderosa Microsoft. Os MBA's são importantes para que o aluno aprenda alguns instrumentos de administração. Mas alguém tem de dizer ao estudante: "Utilize essas ferramentas para implementar suas idéias, para ser intensamente você".


Quantos casos de genialidade que foram excluídos das escolas porque estavam além do que o sistema de educação poderia suportar.


Conta-se que um professor de Albert Einstein chamou seu pai para dizer que o filho nunca daria para nada, porque não conseguia se adaptar. Os Beatles foram recusados pela gravadora Deca! O livro "Fernão Capelo Gaivota" foi recusado por 13 editoras! Caetano Veloso foi vaiado quando apareceu com a sua música "Alegria, Alegria!". O projeto da Disney World foi recusado por 67 bancos! Os gerentes diziam que a idéia de cobrar um único ingresso na entrada do parque não daria lucros.


O genial Steven Spielberg foi expulso de duas escolas de cinema antes de começar a fazer seus filmes, provavelmente porque não se encaixava nos padrões comportamentais e técnicos que a escola exigia que ele seguisse. Só há pouco tempo é que ele ganhou um título de "honoris causa" de uma faculdade de cinema. E recebeu o titulo pela mesma razão que foi expulso anteriormente: ter assumido o risco de ser diferente, por não ceder à padronização que faz com que as pessoas pareçam seres saídos de linhas de montagem.


A lista de pessoas que precisaram passar por cima da rejeição porque não se adaptavam ao esquema pré-existente é infinita. A sociedade nos catequiza para que sejamos mais uma peça na engrenagem e quem não se moldar para ocupar o espaço que lhe cabe será impiedosamente criticado.


Os próprios departamentos de treinamento da maioria das empresas fazem isso. Não percebem que treinamento é coisa para cachorros, macacos, elefantes. Seres humanos não deveriam ser treinados, e sim estimulados a dar o melhor de si em tudo o que fazem. Resultado: a maioria das pessoas se sente o patinho feio e imagina que todo o mundo se sente o cisne. Triste ilusão: quase todo mundo se sente um patinho feio também.


Ainda há tempo! Nunca é tarde para se descobrir único.


Nunca é tarde para descobrir que não existe nem nunca existirá ninguém igual a você. E ao invés de se tornar mais um patinho, escolha assumir sua condição inalienável de cisne!

segunda-feira, 23 de julho de 2007

SUPER AÇÃO - MUDE!

D E D I C A Ç Ã O

Por Roberto Shinyashiki

Dedicação é capacidade de se entregar à realização de um objetivo.

Não conheço ninguém que tenha progredido na carreira, sem trabalhar pelo menos doze horas por dia nos primeiros anos.

Não conheço ninguém que conseguiu realizar seu sonho, sem sacrificar feriados e domingos pelo menos uma centena de vezes.

Da mesma forma, se você quiser construir uma relação amiga com seus filhos, terá que se dedicar a isso, superar o cansaço, arrumar tempo para ficar com eles, deixar de lado o orgulho e o comodismo.

Se quiser um casamento gratificante, terá que investir tempo, energia e sentimentos nesse objetivo.

O sucesso é construído à noite! Durante o dia você faz o que todos fazem.

Mas, para obter um resultado diferente da maioria, você tem que ser especial.

Se fizer igual a todo mundo, obterá os mesmos resultados.

Não se compare à maioria, pois infelizmente ela não é modelo de sucesso.

Se você quiser atingir uma meta especial, terá que estudar no horário em que os outros estão tomando chope com batatas fritas.

Terá de planejar, enquanto os outros permanecem à frente da televisão.

Terá de trabalhar enquanto os outros tomam sol à beira da piscina.

A realização de um sonho depende de dedicação.

Há muita gente que espera que o sonho se realize por mágica.

Mas toda mágica é ilusão. A ilusão não tira ninguém de onde está.

Ilusão é combustível de perdedores.

quarta-feira, 18 de julho de 2007

Way Back Into Love - do filme letra e música

Way Back Into Love ( lindo filme, vale conferir!)

Eu tenho vivido com uma sombra sobre mim
Eu tenho dormido com uma nuvem em cima da minha cama
Eu tenho estado sozinho por tanto tempo
Preso no passado, parece que eu apenas não posso ir em
frente

Eu tenho escondido todas as minhas esperanças e
sonhos
Apenas em caso de eu precisar deles de novo um dia
Eu tenho vivido acima do tempo
Para clarear os pequenos espaços na minha mente

Tudo que eu quero fazer é achar um caminho de volta
para o amor
Eu não posso ir até o fim sem um caminho de volta para
o amor
Oh oh oh

Eu tenho assistido, mas as estrelas se recusam a
brilhar
Eu tenho procurado, mas eu apenas não vejo os sinais
Eu sei que estão logo ali fora
Deve haver algo para minha alma em algum lugar

Eu tenho procurado alguém para emitir alguma luz
Não apenas alguém para passar a noite
Eu poderia usar alguma direção
E eu estou aberto para suas sugestões

Tudo que eu quero fazer é achar um caminho de volta
para o amor
Eu não posso ir até o fim sem um caminho de volta para
o amor
E se eu abrir meu coração de novo
Eu acho que espero que você esteja comigo até o fim
Oh oh oh

Há momentos que eu não sei se isso é real
Ou se alguém se sente do jeito que me sinto
Eu preciso de inspiração
Não outra negociação

Tudo que eu quero fazer é achar um caminho de volta
para o amor
Eu não posso ir até o fim sem um caminho de volta para
o amor
E se eu abrir meu coração para você
Eu espero que me mostre o que fazer
E se você me ajudar a recomeçar
Eu sei que estarei lá para você até o fim
Oh oh oh

Cora Corman - Way Back Into Love Lyrics



I’ve been living with a shadow overhead
I’ve been sleeping with a cloud above my bed
I’ve been lonely for so long
Trapped in the past, I just can’t seem to move on
I’ve been hiding all my hopes and dreams away
Just in case I ever need em again someday
I’ve been setting aside time
To clear a little space in the corners of my mind
All I want to do is find a way back into love
I can’t make it through without a way back into love
I’ve been watching but the stars refuse to shine
I’ve been searching but I just don’t see the signs
I know that it’s out there
There’s got to be something for my soul somewhere
I’ve been looking for someone to shed some light
Not just somebody just to get me throught the night
I could use some direction
And I’m open to your suggestions...

CALEIDOSCÓPICA (desconheço o autor)

CALEIDOSCÓPICA

Me diversifico sou duas até três
Ás vezes quatro, cinco ou seis
Prefiro nem falar, sou uma por mês
Tem horas que grito bem alto ao mundo
Outras horas, apenas sei falar de amor
Sou romântica, trágica e melancólica
Num piscar de olhos, me torno menina
Séria e sem defesa, coberta de sutilezas
Então me torno dez é fatal, viro a tal
E sem que ninguém perceba sou dona do mundo
Segura e destemida, feita de sonhos e privilégios
Exponho um roteiro, contraceno... Torno-me várias
Não sou matemática, apenas me multiplico
Melhor nem me conhecer, sou bem mais complicada
Sou mil! E quem tentou descobrir não pode fugir
Ficou preso dentro de minhas fases de mulher diversificada.

terça-feira, 17 de julho de 2007

Nineteen Eighty-Four 1984 (livro) George Orwell

1984 (livro)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Mil Novecentos e Oitenta e Quatro (título original Nineteen Eighty-Four) é o título de um romance escrito por Eric Arthur Blair sob o pseudônimo de George Orwell e publicado em 8 de Junho de 1948 que retrata o cotidiano numa sociedade totalitária. O título vem da inversão do dois últimos dígitos do ano em que o livro foi escrito, 1948.

O romance é considerado uma das mais citadas distopias literárias, junto com Fahrenheit 451 e Admirável Mundo Novo. Nele é retratada uma sociedade onde o Estado é onipresente, com a capacidade de alterar a história e o idioma, de oprimir e torturar o povo e de travar uma guerra sem fim, com o objetivo de manter a sua estrutura inabalada.

Sinopse

AVISO: Este artigo ou seção contém revelações sobre o enredo (spoilers).
O mapa do mundo de acordo com 1984. Em rosa, as áreas dominadas pela Oceânia. Em roxo a Eurásia e em verde a Lestásia. Em amarelo, as áreas sob disputa
O mapa do mundo de acordo com 1984. Em rosa, as áreas dominadas pela Oceânia. Em roxo a Eurásia e em verde a Lestásia. Em amarelo, as áreas sob disputa

No livro conta-se a história de Winston, um apagado funcionário do Ministério da Verdade de Oceânia e de como ele parte da indiferença perante a sociedade totalitária em que vive, passa à revolta, levado pelo amor por Júlia e incentivado por O'Brian, um membro do Partido Interno com quem Winston simpatiza; e de como acaba por descobrir que a própria revolta é fomentada pelo Partido no poder. E também de como, no Quarto 101, todo homem tem os seus limites.

A trama se passa na Pista No.1, o nome da Inglaterra sob o regime totalitário do Grande Irmão (no original, Big Brother) e sua ideologia IngSoc, e conta a história de Winston Smith, funcionário do Ministério da Verdade, um órgão que cuida da informação pública do governo. Diariamente, os cidadãos devem parar o trabalho por dois minutos e se dedicar a atacar histericamente o traidor foragido Emmanuel Goldstein e, em seguida, adorar a figura do Grande Irmão. Smith não tem muita memória de sua infância ou dos anos anteriores à mudança política e, ironicamente, trabalha no serviço de rectificação de notícias já publicadas, publicando versões retroactivas de edições históricas do jornal The Times. Estranhamente, ele começa a interessar-se pela sua colega de trabalho Julia, num ambiente em que sexo, senão para procriação, é considerado crime. Ao mesmo tempo, Winston é cooptado por O'Brien, um burocrata do círculo interno do IngSoc que tenta cooptá-lo a não abandonar a fé no Grande Irmão.

De facto, Mil Novecentos e Oitenta e Quatro é uma metáfora sobre o poder e as sociedades modernas. George Orwell escreveu-o animado de um sentido de urgência, para avisar os seus contemporâneos e as gerações futuras do perigo que corriam, e lutou desesperadamente contra a morte - sofria de tuberculose - para poder acabá-lo. Ele foi um dos primeiros simpatizantes ocidentais da esquerda que percebeu para onde o estalinismo caminhava e é aí que ele vai buscar a inspiração - lendo Mil Novecentos e Oitenta e Quatro percebe-se que o Grande Irmão não é senão Stalin e que o arquiinimigo Goldstein não é senão Trotsky. Além de Stalin, também Hitler e Churchill inspiraram Orwell a escrever o romance.

O estado controlava o pensamento dos cidadãos, entre muitos outros meios, pela manipulação da língua. Os especialistas do Ministério da Verdade criaram a Novilíngua, uma língua ainda em construção, que quando estivesse finalmente completa impediria a expressão de qualquer opinião contrária ao regime. Uma das mais curiosas palavras da Novilíngua é a palavra duplipensar que corresponde a um conceito segundo no qual é possível o individuo conviver simultaneamente com duas crenças diametralmente opostas e aceitar a ambas.

Outra palavra da Novilíngua era Teletela, nome dado a um dispositivo através do qual o Estado vigiava cada cidadão. A Teletela era como que um televisor bidirecional, isto é, que permitia tanto ver quanto ser visto.

No livro, Orwell expõe uma teoria da Guerra. Segundo ele, o objectivo da guerra não é vencer o inimigo nem lutar por uma causa. O objectivo da guerra é manter o poder das classes altas, limitando o acesso à educação, à cultura e aos bens materiais das classes baixas. A guerra serve para destruir os bens materiais produzidos pelos pobres e para impedir que eles acumulem cultura e riqueza e se tornem uma ameaça aos poderosos.


O Partido

É o grupo que se mantém no poder através de métodos semelhantes aos comunistas ou nazistas ou fascistas, entretanto, de forma explícita. O objetivo do partido não é nada menos do que o poder. O Partido é marcado pela onipresença do Grande Irmão, que ao país governa e a todos vigia. O lema:
"Guerra é paz,
Liberdade é escravidão,
Ignorância é força."


Termos em Novilíngua

Uma das características da novilíngua é o fato de ela ser a primeira língua a reduzir seus termos. Ao contrario das outras línguas, onde cada vez mais são anexadas novas gírias e conceitos, a novilíngua retira termos, como antónimo e sinónimos. Entre os exemplos citados no livro, se algo é "bom", não é necessário existir a palavra "mau", simplesmente seria "inbom", sendo o prefixo "in" característica antonímia da palavra. Também não é necessário existir "ótimo" ou melhor que bom, seria simplesmente "plusbom". Se fosse melhor ainda, seria "dupliplusbom". Outra característica básica da novilíngua é o fato de não representar pensamentos errados ou como chamadas "crimidéias", afinal, se não era possível definir algo, se esse algo não existisse.

  • Duplipensar - Duplo pensamento, duplicidade de pensamentos,saber que está errado e se convencer que esta certo."inconsciencia é ortodoxia"
  • Crimidéia - Crime ideológico, pensamentos ilegais

O mundo do livro

O mundo do livro 1984, é dividido em três grandes potências.

Adaptações

O livro foi adaptado para o cinema no próprio ano de 1984, dando origem a um longa-metragem que tem no elenco o ator John Hurt como Winston, Richard Burton como O'Brien (em seu último papel no cinema) e trilha sonora que inclui canções do grupo Eurythmics.

Curiosidades

Numa altura em que o Big Brother faz furor na televisão, talvez poucos saibam que a expressão foi tirada deste livro e dos cartazes que ornamentavam as ruas de Londres no romance de George Orwell - uma fotografia do Grande Irmão com a legenda "Big Brother is watching you" (O Grande Irmão está a observar-te).

A história em quadrinhos, posteriormente adaptada ao cinema, 'V de Vingança' (V for Vendetta), de autoria de Alan Moore e desenhada por David Lloyd se desenvolve em uma sociedade claramente inspirada no romance 1984. Tanto nos quadrinhos quanto no filme, a estética utilizada, bem como alguns aspectos do próprio governo, em muito se assemelham às descrições de Gorge Orwell.

No filme Equilibrium temos também uma distopia que apresenta diversos traços de semelhança com a retratada por Orwell em 1984.

segunda-feira, 16 de julho de 2007

TEORIA DO CAOS - WIKIPÉDIA

A Teoria do Caos para a física e a matemática é a hipótese que explica o funcionamento de sistemas complexos e dinâmicos. Em sistemas dinâmicos complexos, determinados resultados podem ser "instáveis" no que diz respeito à evolução temporal como função de seus parâmetros e variáveis. Isso significa que certos resultados determinados são causados pela ação e a interação de elementos de forma praticamente aleatória. Para entender o que isso significa, basta pegar um exemplo na natureza, onde esses sistemas são comuns. A formação de uma nuvem no céu, por exemplo, pode ser desencadeada e se desenvolver com base em centenas de fatores que podem ser o calor, o frio, a evaporação da água, os ventos, o clima, condições do Sol, os eventos sobre a superfície e inúmeros outros.

Além disso, mesmo que o número de fatores influenciando um determinado resultado seja pequeno, ainda assim a ocorrência do resultado esperado pode ser instável, desde que o sistema seja não-linear.

A conseqüência desta instabilidade dos resultados é que mesmo sistemas determinísticos (os quais tem resultados determinados por leis de evolução bem definidas) apresentem uma grande sensibilidade a perturbações (ruído) e erros, o que leva a resultados que são, na prática, imprevisíveis ou aleatórios, ocorrendo ao acaso. Mesmo em sistemas nos quais não há ruído, erros microscópicos na determinação do estado inicial e atual do sistema podem ser amplificados pela não-linearidade ou pelo grande número de interações entre os componentes, levando ao resultado aleatório. É o que se chama de "Caos Determinístico"

Na verdade, embora a descrição da mecânica clássica e relativística seja determinística, a complexidade da maioria dos sistemas leva a uma abordagem na qual a maioria dos graus de liberdade microscópicos é tratada como ruído (variáveis estocásticas, ou seja, que apresentam valores verdadeiramente aleatórios) e apenas algumas variáveis são analisadas com uma lei de comportamento determinada, mais simples, sujeita a ação deste ruído. Este método foi utilizado por Einstein e Langevin no início do século XX para compreender o Movimento Browniano.

Pois, é exatamente isso que os matemáticos querem prever: o que as pessoas pensam que é acaso mas, na realidade, é um fenômeno que pode ser representado por equações. Alguns pesquisadores já conseguiram chegar a algumas equações capazes de simular o resultado de sistemas como esses, ainda assim, a maior parte desses cálculos prevê um mínimo de constância dentro do sistema, o que normalmente não ocorre na natureza.

Os cálculos envolvendo a Teoria do Caos são utilizados para descrever e entender fenômenos meteorológicos, crescimento de populações, variações no mercado financeiro e movimentos de placas tectônicas, entre outros. Uma das mais conhecidas bases da teoria é o chamado "efeito borboleta", teorizado pelo matemático Edward Lorenz, em 1963.

Ideia inicial

A idéia é que uma pequena variação nas condições em determinado ponto de um sistema dinâmico pode ter consequências de proporções inimagináveis. No caso das borboletas, o bater de asas de uma delas num determinado lugar do mundo poderia gerar uma movimentação de ar que, intensificada, desencadearia a alteração do comportamento da atmosfera da Terra em localidades distantes.

O método científico

A partir de William de Ockham (Guilherme de Occam), em sua teoria conhecida por Navalha de Occam, onde "...as melhores teorias são as mais simples"... ou "...pluralidades não devem ser postas sem necessidade...", ou ainda "(sic) ...pluralitas non est ponenda sine neccesitate...", ...a natureza é econômica, isto é, sempre quando houver dois caminhos que levam à verdade, vale o mais simples..., a ciência passou a utilizar um método lógico e simples para chegar às consideradas então verdades científicas, o que futuramente teriam que ser revistas.