quarta-feira, 3 de novembro de 2010
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
domingo, 8 de agosto de 2010
Savassi Festival 2010. Bom Demais! Show!!!!!!!!!
Savassi Festival 2010
O Savassi festival é um festival anual de jazz e música instrumental realizado no espaço público, com franquia gratuita.
Para este ano foram programados cerca de 51 shows de bandas nacionais e internacionais de Jazz e mais de 25 DJs e Live Acts das novas tendências da música eletrônica inspiradas no Jazz.
Os shows aconteceram entre os dia 28 de Julho e 01 de Agosto.
O Savassi festival é um festival anual de jazz e música instrumental realizado no espaço público, com franquia gratuita.
Para este ano foram programados cerca de 51 shows de bandas nacionais e internacionais de Jazz e mais de 25 DJs e Live Acts das novas tendências da música eletrônica inspiradas no Jazz.
Os shows aconteceram entre os dia 28 de Julho e 01 de Agosto.
quarta-feira, 21 de julho de 2010
Calmo Refúgio - Do livro ...E a louca tinha emoção!- by Angélica Nogueira
Calmo Refúgio
Vontade de azul.
Viajar...
Sol, areia, céu, amar...
Novo destino a descortinar;
Descobrir estrelas-do-mar.
Água roçando a pele...
Brisa fresca,
Ao amanhecer.
Beleza da natureza,
Calmo refúgio a despertar,
Estremecer, suspirar!
Sentir o não sentido;
Santa lua em seu olhar.
segunda-feira, 19 de julho de 2010
Além do Plano Verão - Lindolfo Paoliello
Neste momento escolhido por mim para estar aqui, construido por mim que me desloquei por centenas de quilômetros para vivê-lo, experimento um instante que é tão real quanto qualquer outro.
Se eu morrer aqui, agora, quem poderá dizer que esta não terá sido minha realidade? Acompanha-me, orienta-me, este pensamento: vivemos aquilo que nos toca. Se um momento nos toca, ele é a nossa realidade.
Se é fugaz, atípico, não faz mal; importa que nos tenha tocado e por isso está contabilizado em nosso tempo interior.
Esses momentos formarão a nossa existência que terá, ou não, sido vivida intensamente se tivermos deixado de entendê-los como fantasia.
Se tivermos sido capazes de viver plenamente esses instantes que surgem, tentam tomar conta de nós, elevam-nos no ar, brincam conosco, sem que tivéssemos nos dado conta de que por um momento fomos felizes.
quarta-feira, 14 de julho de 2010
BRUNO LOPESSSSSSSSSSS!!!!!!!! Flor de Laranjeira
Flor De Laranjeira
Bruno Lopes
Composição: Bruno Lopes
Nosso amor
É uma coisa à toa
Tão perdida e boa
No espaço sideral
Teu canto
É som de cachoeira
Cor da noite inteira
Luz de eterno astral
Gosto
De subir nos telhados
De plantar bananeira
E dançar com as flores
Do meu jardim
Não me importo,
Se me chamam de louco
Se me entendem tão pouco
Eles não sentem o amor
Que está em mim
Colhe flor de laranjeira
Abre o broto da roseira
Nosso amor terra molhada
Chuva fina madrugada
Toda noite pé na estrada
Estou indo amar você
segunda-feira, 5 de julho de 2010
Banquete dos Mendigos: Aventuras no Cotidiano Brasileiro - Lindolfo Paoliello
Na foto: Lindolfo Paoliello e Angélica Nogueira, 'a direita. Empresário Marcus Nogueira e Jornalista Vanessa Silva, 'a esquerda. Um brinde amigável no Retiro do Chalé, MG.
De Manhã Bem Cedo (Lindolfo Paoliello)
É quando acordo em plena madrugada e me ponho em contato com as manifestações dessa primeira hora que tenho a percepção mais forte de quem sou.
É quando me vejo leve, solto, desprendido, sinto 'a flor da pele o que ocorre 'a minha volta e tomo a madrugada como cúmplice dos meus sonhos.
É comum, então, eu ter a sensação de estar distante e as cargas que carrego, as mais pesadas, se apresentem leves e muitas vezes, nessas horas, me ocorre como desfazer-me delas.
E nessa hora sinto-me descompromissado e livre e parecem próximas as pessoas de quem gosto. Tenho então um reencontro com aquelas que se foram, vivo uma profunda interação com elas. Nelas me revejo e me corrijo, delas parto renovado, fiel, no entanto, a quem já fui.
É de manhã bem cedo que descubro a vida e me redescubro. É bem cedo, de manhã, que vejo com clareza o que ontem apenas era tênue sombra.
É de manhã quando mais amo, mais sinto, mais vivo....
quinta-feira, 1 de julho de 2010
HOMEM ALGUM É UMA ILHA – THOMAS MERTON
Por mais decadentes que pareçam o homem e o mundo e por mais terrível que se torne o desespero humano, enquanto o homem continuar a ser homem, é a sua própria humanidade que continuará a dizer-lhe: a vida tem um sentido. Essa é, de fato, uma das razões pelas quais tende o homem a rebelar-se contra si mesmo. Se ele pudesse ver sem esforço o SENTIDO DA VIDA e chegar sem tropeço ao seu fim, jamais discutiria o fato de que a vida bem vale ser vivida.
É O FOGO E NÃO A FUMAÇA DO FOGO, QUE NOS AQUECE. É o navio e não o seu rastro que nos leva. Assim também o que nós somos deve ser procurado nas invisíveis profundezas do nosso ser, e não na reflexão exterior dos nossos atos. Devemos encontrar o nosso eu verdadeiro, não na espuma excitada pelo choque do nosso ser com os entes ao redor, mas na alma – (pensamentos e sentimentos) , que é o princípio de todos os nossos atos.
É O FOGO E NÃO A FUMAÇA DO FOGO, QUE NOS AQUECE. É o navio e não o seu rastro que nos leva. Assim também o que nós somos deve ser procurado nas invisíveis profundezas do nosso ser, e não na reflexão exterior dos nossos atos. Devemos encontrar o nosso eu verdadeiro, não na espuma excitada pelo choque do nosso ser com os entes ao redor, mas na alma – (pensamentos e sentimentos) , que é o princípio de todos os nossos atos.
terça-feira, 29 de junho de 2010
A-FLOR-ARTE - by Angélica Nogueira
A poesia é flor;
É arte.
Quero a-flor-arte.
Quero a arte da flor,
Para florescer meu amor
E aflorar meu sentimento
Angélica Nogueira
quinta-feira, 24 de junho de 2010
BRASILLLLLLLLLLL!!!!!!!!!!!!!! SHOW DE BOLA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Descubra sua própria voz. Depois faça o que ela diz sem receio. Aonde quer que ela o leve, é ali que está o objetivo de sua vida, é ali que está o seu destino.É só ali que você encontrará satisfação, contentamento.
Salte o mais alto que puder. Dance com toda a sua energia. Osho
sexta-feira, 4 de junho de 2010
A Ciranda das Mulheres Sábias - Clarissa P. Estés
Toda árvore possui por baixo da terra uma versão primeva de si mesma. Por baixo da terra, a árvore venerável abriga "uma árvore oculta", feita de raízes vitais constantemente nutridas por águas invisíveis.
A partir dessas radículas, a alma oculta da árvore empurra a energia para cima, para que sua natureza mais verdadeira, audaz e sábia viceje a céu aberto.
O mesmo acontece com a vida de uma mulher.
Como a árvore, não importa em que condições ela esteja acima da terra, exuberante ou sujeita a enorme esforço... por baixo da terra existe "uma mulher oculta" que cuida do estopim dourado, aquela energia brilhante, aquela fonte profunda que nunca será extinta.
Clarissa Pinkola Estés
A partir dessas radículas, a alma oculta da árvore empurra a energia para cima, para que sua natureza mais verdadeira, audaz e sábia viceje a céu aberto.
O mesmo acontece com a vida de uma mulher.
Como a árvore, não importa em que condições ela esteja acima da terra, exuberante ou sujeita a enorme esforço... por baixo da terra existe "uma mulher oculta" que cuida do estopim dourado, aquela energia brilhante, aquela fonte profunda que nunca será extinta.
Clarissa Pinkola Estés
terça-feira, 1 de junho de 2010
FESTIVAL DE TORTAS DO ALÔ VIDA!
O objetivo principal do "Festival de Tortas" é a nossa confraternização e integração, de suma importância para todos nós voluntários e amigos do Alô Vida. Entre as diversas atrações, Mônica Dalmazio e conjunto.
sexta-feira, 14 de maio de 2010
...e a louca tinha emoção! Angélica Nogueira (Todos os direitos reservados)
Louca Rebentação
Flutua no mar do meu coração,
uma louca rebentação.
Batendo,
de dentro pra fora.
Imensa onda de espum/ação.
Represada correnteza
se lançando
em sons, vozes, palavras.
Diálogo her/ético,
língua solta e
ousadia poética,
desaguando
S E N T I M E N T O S...
terça-feira, 11 de maio de 2010
A Ciranda das Mulheres Sábias - Clarissa P. Estés
Seja bem-vinda....
Entre, entre...
Estou esperando por você. Fico feliz por você ter conseguido encontrar o caminho...
Venha, sente-se comigo um pouco. Pronto, vamos fazer uma pausa, deixar de lado todos aqueles nossos inúmeros afazeres. Em um dia distante, quando chegarmos as portas do Paraíso, posso lhe garantir que ninguém vai nos perguntar se limpamos bem as rachaduras na calçada. O que é mais provável é que queiram saber com que intensidade escolhemos viver; não por quantas "ninharias de grande importancia" nos deixamos dominar. Clarissa Pinkola Estés
DIA DAS MÃES
Restaurante Casa de Abraão. Bistrô Árabe
Fica fora de BH, em Casa Branca, município de Brumadinho. Bem próximo à saída 2 do condomínio Retiro do Chalé.
site: http://www.bistroarabe.com/
Fica fora de BH, em Casa Branca, município de Brumadinho. Bem próximo à saída 2 do condomínio Retiro do Chalé.
site: http://www.bistroarabe.com/
domingo, 25 de abril de 2010
Inspiração - Angélica Nogueira - Livro ...EALOUCATINHAEMOÇÃO!!!
ALÔ VIDA
Inspiração
Com você caminhando
indo em frente
aceitando-me.
Amigo de verdade
_fonte de aprendizado e crescimento_
iluminando sentimentos
fluindo sonhos.
Inspiração
_como o doce vento da manhã_
clareando meus pensamentos.
Ensinando a direção para alcançar o outro
nos caminhos da confiança.
terça-feira, 20 de abril de 2010
Show Edith Piaf, canções e amores- cantora Sônia Andrade "maravilhosa"- 20/04
Edith Piaf - Non, Je Ne Regrette Rien
Non, rien de rien, non, je ne regrette rien,
ni le bien qu'on m'a fait, ni le mal, tout ça m'est bien égal.
Non, rien de rien, non, je ne regrette rien,
c'est payé, balayé, oublié, - je m'en fout du passé.
Avec mes souvenirs, j'ai allumé le feu,
mes chagrins mes plaisirs, je n'ai plus besoin d'eux.
Balayés les amours, avec leurs trémolos,
balayés pour toujours je repars à zéro
Non, rien de rien, non, je ne regrette rien,
ni le bien qu'on m'a fait, ni le mal, tout ça m'est bien égal.
Non, rien de rien, non, je ne regrette rien,
car ma vie, car mes joies, aujourd'hui -
ça commence avec toi
NÃO! EU NÃO LAMENTO NADA
Não! Nada de nada...
Não! Eu não lamento nada...
Nem o bem que me fizeram
Nem o mal - isso tudo me é igual!
Não, nada de nada...
Não! Eu não lamento nada...
Está pago, varrido, esquecido
Não me importa o passado!
Com minhas lembranças
Acendi o fogo
Minhas mágoas, meus prazeres
Não preciso mais deles!
Varridos os amores
E todos os seus "tremolos"
Varridos para sempre
Recomeço do zero.
Não! Nada de nada...
Não! Não lamento nada...!
Nem o bem que me fizeram
Nem o mal, isso tudo me é bem igual!
Não! Nada de nada...
Não! Não lamento nada...
Pois, minha vida, pois, minhas alegrias
Hoje, começam com você!
domingo, 18 de abril de 2010
Sounds of Silence - Paul Simon
E eu vi na noite nua
Dez mil pessoas, talvez mais,
Pessoas falando sem dizer,
Pessoas ouvindo sem escutar,
Pessoas escrevendo canções
que vozes jamais compartilharam.
Ninguém se atreveu
A pertubar os sons do silêncio.
John Powell - Livro : Por que tenho medo de lhe dizer quem sou.
"Onde existe um encontro verdadeiro, e estamos dizendo que isso é absolutamente essencial ao crescimento humano, a preocupação das pessoas não é tanto com problemas e soluções, mas com a comunhão e a partilha. Abro o mim mesmo e ao meu mundo para você entrar, e você se abre e ao seu mundo para eu entrar." John Powell
sábado, 10 de abril de 2010
A ARTE DE ESCUTAR - Carla Faour
Charles Paraventi (ao centro) - Teatro Alterosa - A arte de escutar
Escutar é mais que ouvir. É mais do que estar parada em frente a alguém, dividindo o mesmo metro quadrado. Escuta-se por todas as células do corpo. Escuta-se com as mãos, com os olhos, com a respiração, escuta-se inclusive com os ouvidos... Uma postura escuta, a boca escuta. Há que se deixar apagar e se concentrar no outro. Há também que eliminar quaisquer ruídos de interferência - como pensamentos que voam, telefones que tocam, vaidades que afloram, vontades de ir ao banheiro... Muitos dizem que a fala distingue o ser humano dos outros animais. Discordo. Saber escutar é o que nos dá humanidade...
quinta-feira, 1 de abril de 2010
domingo, 28 de março de 2010
João Cabral de Melo Neto - Rios sem discurso
Rios sem discurso
________________________________________
Quando um rio corta, corta-se de vez
o discurso-rio de água que ele fazia;
cortado, a água se quebra em pedaços,
em poços de água, em água paralítica.
Em situação de poço, a água equivale
a uma palavra em situação dicionária:
isolada, estanque no poço dela mesma,
e porque assim estanque, estancada;
e mais: porque assim estancada, muda,
e muda porque com nenhuma comunica,
porque cortou-se a sintaxe desse rio,
o fio de água por que ele discorria.
O curso de um rio, seu discurso-rio,
chega raramente a se reatar de vez;
um rio precisa de muito fio de água
para refazer o fio antigo que o fez.
Salvo a grandiloqüência de uma cheia
lhe impondo interina outra linguagem,
um rio precisa de muita água em fios
para que todos os poços se enfrasem:
se reatando, de um para outro poço,
em frases curtas, então frase a frase,
até a sentença-rio do discurso único
em que se tem voz a seca ele combate.
João Cabral de Melo Neto
________________________________________
Quando um rio corta, corta-se de vez
o discurso-rio de água que ele fazia;
cortado, a água se quebra em pedaços,
em poços de água, em água paralítica.
Em situação de poço, a água equivale
a uma palavra em situação dicionária:
isolada, estanque no poço dela mesma,
e porque assim estanque, estancada;
e mais: porque assim estancada, muda,
e muda porque com nenhuma comunica,
porque cortou-se a sintaxe desse rio,
o fio de água por que ele discorria.
O curso de um rio, seu discurso-rio,
chega raramente a se reatar de vez;
um rio precisa de muito fio de água
para refazer o fio antigo que o fez.
Salvo a grandiloqüência de uma cheia
lhe impondo interina outra linguagem,
um rio precisa de muita água em fios
para que todos os poços se enfrasem:
se reatando, de um para outro poço,
em frases curtas, então frase a frase,
até a sentença-rio do discurso único
em que se tem voz a seca ele combate.
João Cabral de Melo Neto
sábado, 27 de março de 2010
A pequena Sereia (Inês S.) - Copenhague - Dinamarca
Tinha um castelo de areia
E um diadema de coral.
Quando imergi do oceano
Ninguém soube, ninguém viu.
O príncipe desmaiado,
Abriu os olhos ao naufrágio
Vagas, cordas e destroços.
Percorreu o vento nos meus cabelos
E a vida inundou-se de estrelas.
Troquei a luz da eternidade
Pela ilusão de uma miragem.
Mergulha só mais uma vez
Antes que a espuma te leve
Para o outro lado do mar.
Rasga os véus e os vestidos
Esse brilho, não é o sol!
É o reflexo do punhal
Que sangra o teu coração.
Inês S.
sábado, 13 de março de 2010
Leve - Fernando Pessoa
Leve
Leve, leve, muito leve,
Um vento muito leve passa,
E vai-se, sempre muito leve.
E eu não sei o que penso
Nem procuro sabê-lo.
terça-feira, 9 de março de 2010
FERNANDO PESSOA (Alberto Caeiro) - O Meu Olhar
Alberto Caeiro
O Meu Olhar
O meu olhar é nítido como um girassol.
Tenho o costume de andar pelas estradas
Olhando para a direita e para a esquerda,
E de, vez em quando olhando para trás...
E o que vejo a cada momento
É aquilo que nunca antes eu tinha visto,
E eu sei dar por isso muito bem...
Sei ter o pasmo essencial
Que tem uma criança se, ao nascer,
Reparasse que nascera deveras...
Sinto-me nascido a cada momento
Para a eterna novidade do Mundo...
Creio no mundo como num malmequer,
Porque o vejo. Mas não penso nele
Porque pensar é não compreender ...
O Mundo não se fez para pensarmos nele
(Pensar é estar doente dos olhos)
Mas para olharmos para ele e estarmos de acordo...
Eu não tenho filosofia: tenho sentidos...
Se falo na Natureza não é porque saiba o que ela é,
Mas porque a amo, e amo-a por isso,
Porque quem ama nunca sabe o que ama
Nem sabe por que ama, nem o que é amar ...
Amar é a eterna inocência,
E a única inocência não pensar...
domingo, 7 de março de 2010
Antonio Carlos Dayrell - Livro - Poesia para parar o tempo.
Quando a primavera chegar,
Quero sorrir abertamente,
Como fazem as crianças.
Quero me sentir mais leve,
Como os passarinhos que levam
a todo o mundo a magia do seu canto.
Quero ser como o espelho d´água:
Nos dias de sol e de lua cheia
prateando os seus cabelos...
Quero muitas flores em toda parte
Só para lembrar de você.
quarta-feira, 3 de março de 2010
Manfredo Rosa - Livro: Nosso Portugal: Uma Viagem Memorável
Bela Vila de Constância, também é do Ribatejo
Ai se junta o rio Zêzere, com águas do rio Tejo
Quando os rios se juntam parece que estão zangados
Quando chegam 'a Barquinha, vão os dois de braços dados.
Assim se tornam amigos e não fazem arraiais,
Vão juntinhos aos beijos, da Barquinha até Cascais.
domingo, 28 de fevereiro de 2010
Wilmar Silva - Livro SILVAREDO - eros
eros
varou em mim tua papoula
de ópio e ouro nos lábios
erotizou-me tua pássara
antes fugidia e fugaz
esverdeou a túmida raiz
e aninhou atrás do pomar
quis riscá-la com estrelas
nascentes na palma da mão
veloz e viril esculpi
um chão inebriante de vôos
etéreo viajante do corpo
azulei de sêmens teu trevo
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
O INDIZÍVEL - ANTONIO MIRANDA - livro Memórias Infames
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
Sempre que poesia - José Maurício de Oliveira Neto
O escritor e poeta José Maurício de Oliveira Neto e amigos no Villa Rizza.
sempre que poesia
eu respeito o amor e a borboleta
o simples e o complexo
respeito teu silêncio
teu grito de dor
me faço leito e rio
e agarro tua ancora
travesseiro
aceito teu rosto
absorvo tua lágrima
respeito a estrela e o caminho
o ridículo e o transparente
e me entrego sempre que sempre
sempre que suave
sempre que tênue
sempre que poesia
José Maurício de Oliveira Neto
sempre que poesia
eu respeito o amor e a borboleta
o simples e o complexo
respeito teu silêncio
teu grito de dor
me faço leito e rio
e agarro tua ancora
travesseiro
aceito teu rosto
absorvo tua lágrima
respeito a estrela e o caminho
o ridículo e o transparente
e me entrego sempre que sempre
sempre que suave
sempre que tênue
sempre que poesia
José Maurício de Oliveira Neto
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010
LIMITES? Cláudio Márcio Barbosa - Livro "Nós da Poesia"
Limites?
Ter limites
É não ousar
É não falar, não ouvir
Ter limites é não experimentar
É não provar o diferente
Ter limites é não perguntar
Não responder.
É não chorar, não sorrir
Não saber por onde andar
É não dar passos em compasso
Com o coração, é não ter ação
Não conquistar a razão.
Ter limite é não ter sentido
É não ser sentido.
Por quê
Pra que nos limitar
Se temos o mundo
Como palco
A vida
Como roteiro.
Assinemos a direção!!!
Pra que nos limitar
Se temos o mundo
Como palco
A vida
Como roteiro.
Assinemos a direção!!!
Encontro - Clevane Pessoa (Livro "EROTÍSSIMA")
ENCONTRO
A vinha, a vindima, o vinho
a gavinha
a garra...
Você vinha
com beijos de vinho,
boca de tinta
de vinho tinto.
Levinho, vinha
conforme convinha
dentro de meu coração cansado.
azinhavre.
Acre ácido
a corroer a emoção, o desejo guardado.
O colo fremente, mas não de paixão.
A camisola, levinha,
A uva, o vinho, a vinha,
o sonho, a sanha.
A gavinha partida.
A ida.
Des/encontros de verão.
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
Verão Poesia - Palácio das Artes - 09/02/10 - Fotos
Antonio Miranda - Livro Memórias Infames
Wilmar Silva - Livro SILVAREDO poética não completa
Bilá Bernardes e Angélica Nogueira
Antonio Miranda, Eduardo Jorge, Rogério Barbosa
Lúcia Serra e Angélica Nogueira
Antonio Miranda
Fabrício Marques, Mário Alex Rosa, Rogério Barbosa.
Francesco Napoli e Wilmar Silva
Antônio Dayrell
Wilmar Silva
Wilmar Silva - Livro SILVAREDO poética não completa
Bilá Bernardes e Angélica Nogueira
Antonio Miranda, Eduardo Jorge, Rogério Barbosa
Lúcia Serra e Angélica Nogueira
Antonio Miranda
Fabrício Marques, Mário Alex Rosa, Rogério Barbosa.
Francesco Napoli e Wilmar Silva
Antônio Dayrell
Wilmar Silva
REDOMA DE VIDRO by Angélica Nogueira
OS POEMAS AQUI POSTADOS ESTÃO EDITADOS NO LIVRO "EALOUCATINHAEMOÇÃO", Todos os direitos reservados.
Redoma de Vidro
Angélica Nogueira
Estou....
Numa redoma de vidro
Repleta de algodão.
Aqui
É macio
Mas, sufocante...
Há mais alguém aí?
Num esforço extremo
Vou movendo meu braços
Afastando os pedaços
Em busca de ar
Em busca da saída
Em algum lugar deve estar...
Alguém me ouve?
Você...
Outro
Eu em você
Você no Eu
Eu, Tu
Nós
Dois
Um mais Um
Um
Redoma de Vidro
Angélica Nogueira
Estou....
Numa redoma de vidro
Repleta de algodão.
Aqui
É macio
Mas, sufocante...
Há mais alguém aí?
Num esforço extremo
Vou movendo meu braços
Afastando os pedaços
Em busca de ar
Em busca da saída
Em algum lugar deve estar...
Alguém me ouve?
Você...
Outro
Eu em você
Você no Eu
Eu, Tu
Nós
Dois
Um mais Um
Um
sábado, 6 de fevereiro de 2010
Angélica Nogueira
Formada em Arquitetura, pós-graduada em Urbanismo (UFMG), pintora, fotógrafa, poetisa, praticante de ikebana. Natural do Rio de Janeiro, atualmente vive em Belo Horizonte. Aprecia as artes de forma independente, intuitiva e quer dar ao mundo seu encantamento, percepção, intuição, emoção, de forma simples, intensa, com todo o entusiasmo de estar mostrando algo, que vem de dentro de si, de alma para alma. Acredita que a missão da arte é ser uma seta no caminho do florescer da sensibilidade do artista e de quem a aprecia.
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
MEUS POEMAS, MEUS AMORES...
Em mim, a poesia nasceu da necessidade de catalisar meus sentimentos, me ajudando a evidenciar a verdade do que sou, do que acredito, numa dimensão mais profunda do meu ser.
O que mais me encanta neste processo é que a essência da poesia se encontra em você, que a lê, e através de seu entendimento e imaginação traduz e aflora a sua percepção, a sua emoção.
Assim sinto a missão de um poema, um indicador para que nossa sensibilidade aflore.
Este blog nasceu em 2007, da necessidade de colocar aqui, textos, poesias, ensinamentos, etc. Uma preciosa coleção de palavras, recheadas de emoções, que traduzem meus mundos. A partir desse momento, começo a alçar novos vôos, me atrevendo a postar meus poemas.
Pra falar um pouco de mim:
Formada em Arquitetura, pós-graduada em Urbanismo. Pintora. Ikebanista. Poetisa. Fotógrafa.
Aqui você encontrará um pouco de tudo, explodindo em cores e em amores . Caleidoscopica mente
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