Sua pele estava molhada como se de seus poros surgissem orvalho gelado das manhãs. Olhou em direção ao carro preto que o seguia todos os dias após o acontecimento que marcou sua vida para sempre. O motorista, de fisionomia indecifrável, virava a esquerda, a esquerda, a esquerda....
Vertigem... A vertigem passara a fazer parte de sua vida. A todo instante aquela enorme fenda anárquicamente atordoante em seu caminho.
Cruzou a esquina em direção a biblioteca, onde agora passava a maior parte do tempo em busca das respostas. Aquele lugar o acalmava... Era luminoso, aconchegante... Os livros, as pessoas e todo o ambiente cercado de livros o acolhia. Lá sentia-se bem ou quase...
(21/03/2012 - quarta-feira - 09:39 h)
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