segunda-feira, 9 de junho de 2008

SEMPRE POESIA

sempre que poesia

eu respeito o amor e a borboleta
o simples e o complexo
respeito teu silêncio
teu grito de dor
me faço leito e rio
e agarro tua ancora

travesseiro
aceito teu rosto
absorvo tua lágrima

respeito a estrela e o caminho
o ridículo e o transparente
e me entrego sempre que sempre
sempre que suave
sempre que tênue
sempre que poesia


Maurício.

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