terça-feira, 21 de outubro de 2008

No sem fim de mim...Naufragâncias de auroras...A lançar a jangada do sonho.....

O oboé sopra um sonho
Na ostra da noite
Mar de açoites
Arrebenta as paredes do tempo
E me leva ao fundo
Do silêncio por trás da música...
Notas molhadas de sussurros
Ecoam da epiderme
Claves de sol_ saliva _ suor
Na partitura dos lençóis
Na transpiração dos segundos...
Um arrepio estremece
A distância entre dois pontos
Paralelas tornam-se espir_ais!
Malabarismos de desejos astrais...

Teus olhos enchem a lua
Crescente em meus afluentes
Líquidos_ lúbricos_ líricos
Oníricos amantes
Nos braços da santa azul
A embalar o espumante
Sentimento...
Chanson d'amour
De_ lira o instrumento
Na dança das horas...
Poros expelem lavas
Vesúvios clan_destinos
Rompem a ostra
Ondas engolem a pérola
No rastro de tua lín(a)guardente
A embriagar a noite e suas torrentes
A mergulhar no (a)mar de_mente...

Seria doce morrer assim...
Naufragâncias de auroras
Cor de rosa
Doce mar de Caymmi
A lançar a jangada do sonho
No sem fim de mim...

(Raiblue)

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